15 de janeiro de 2008

Moais

Em meados de 1722, num domingo de páscoa, o relógio marcava 18h. A bordo do navio "Afrikaanske Galei", os marinheiros trabalhavam normalmente. Há quatro meses e meio, tinham levado ferro da Holanda em viagem de exploração e comércio e, fora o rápido combate com um grande galeão espanhol (que tinha deixado para trás graças a sua superior velocidade), tudo havia corrido ao gosto do comandante, comodoro Jacob Roggeveen. De súbito, o vigia grita:

- Terra à vista!

Então o navio começa a se aproximar de uma ilha não assinalada no mapa. Com a pouca luz do entardecer, chegam em tempo de avistar no litoral, sobre longas muralhas de pedra, enormes gigantes que parecem dispostos a evitar o desembarque. Então Roggeveen manda ancorar longe da costa e decide esperar pelo amanhecer para tomar uma decisão.

Quando o dia clareia, os europeus têm a sua segunda surpresa. Os gigantes permaneciam parados! Com o auxílio de óculos de alcance, foi possível avistar gente de tamanho normal se movendo entre eles.

Eram estátuas! Estátuas colossais, de mais ou menos 5 metros de altura, reinando em silêncio toda a ilha do Pacífico, desafiando constantemente a ciência.

Como explicar o transporte delas, chamadas "Moais"? Até hoje, ninguém soube responder a esse questionamento.

Existem hieróglifos espalhados por toda a ilha e que, se fossem decifrados, poderiam revelar muito do que até hoje nós desconhecemos, com certeza. Fica o questionamento: Quem e que ferramentas foram usadas na construção daquelas estátuas? Ou fomos auxiliados por seres inteligentes de outra galáxia/dimensão, ou tivemos uma grande catástrofe da qual esquecemos tudo e recomeçamos da estaca zero...

Tche, mas o que mais me intriga é a idéia de que, os supostos "nativos", tenham construído as estátuas para funcionarem como pára-raios! É de arrepiar!

Pensem comigo:
Vamos nos ater, inicialmente, aos equipamentos primitivos de computação. Como exemplo, podemos pegar o ábaco, uma tábua de cálculos criada pelos chineses. Traçando uma linha genealógica, chegamos ao "quipu", que era utilizado pelos Incas, que era feito de fios, mas que possuía a mesma finalidade. No rastro do quipu, chegamos a "Rapa Mui", que descobrimos ser o nome nativo da Ilha de Páscoa (aquela mesma, descoberta em 1722!)!

Até então, as gigantescas estátuas haviam sido estudadas apenas por antropólogos e etnólogos, que viam nelas um sentido místico: teriam poderes mágicos (os nativos diziam que quem tocasse na sua cabeça, morria) e, ao mesmo tempo, seriam uma homeganem aos seus ancestrais. Mas estavam enganados! Pela disposição das estátuas, podemos concluir que as estátuas com chapéu atraíam todas as descargas elétricas, que eram absorvidas e distribuídas pelo "corpo", sem danificá-las! E mais: no escuro, os chapéus, carregados de energia, ficavam iluminados, o que explica os "poderes mágicos" e "as luzes" atribuídas aos Moai. Assim, podemos concluir que os antigos nativos da ilha dominavam o conhecimento prático da Lei de Gauss, pois a função de pára-raios só se tornou possível por causa da forma dos chapéus das estátuas e do material vulcânico-poroso com que elas foram construídos, diferentemente do material do corpo. Se fosse outro material utilizado, elas seriam destruídas logo na primeira descarga elétrica!

14 de janeiro de 2008

(...)

O amor não acaba.
Não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, e quem ama quer filhos...

Nesse mundo, existem pessoas felizes e pessoas infelizes. E podes ter certeza de que todas elas se questionam. Enquanto umas bebem água da torneira (quando têm água), outras bebem champagne... e se fazem as mesmas indagações!

Se existe uma coisa que unifica todas as pessoas nesse mundo, com certeza são as dúvidas que trazem(os) dentro. Elas se manifestam em silêncio, na forma de úlceras, insônias ou depressões, e até mesmo na forma de câncer. Se manifestam diante das mentiras consensuais.

Mas o que são essas tais "mentiras consensuais"?
Há! Sabia que tu não sabias isso!

Hehehe... mas são aquelas mentiras que todo mundo consentiu em passar adiante como se fosse uma verdade. Às vezes ouvimos de nossos pais, que ouviram de nossos avós e que, automaticamente, passamos para nossos filhos, colaborando assim para o bom andamento do mundo (tudo e todos fazemos parte de um grande ciclo, que se divide em diversos outros ciclos... uns virtuosos, outros viciosos)!

O amor, (um dos) sentimento(s) mais nobre(s) que existe(m), tornou-se a maior vítima deste consenso.

Mentiras consensuais: o amor não acaba, não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, quem ama quer filhos, quem ama não sente desejo por outro, amor de uma noite só não é amor, o amor requer vida partilhada, amor entre pessoas do mesmo sexo é antinatural.

Tudo mentira!

O amor, como todo sentimento, é livre! É arredio a frases feitas, debocha das regras que tentamos impor! Esta meia dúzia de coordenadas que foram instituídas como verdades fazem com que muitas pessoas achem que estejam "amando errado", quando estão simplesmente amando! Super prejudicial!

Amando pessoas mais jovens, ou mais velhas, ou do mesmo sexo, ou amando pouco, ou amando com exagero... amando um homem casado, ou uma mulher bandida, ou platonicamente, amando e ganhando, todos eles... como se pudéssemos controlar o sentimento! O amor é dono dele mesmo, e nós somos apenas um hospedeiro!

Há outros consensos geradores de angústia: o mito da maternidade, a necessidade de um Deus, a juventude eterna.

Todos os dias descem do ônibus milhares de pessoas que parecem iguais entre si. Porém há entre eles os que não gostam de crianças, os que nunca rezaram, os que estão muito satisfeitos com suas rugas e gorduras, os que não gostam de festas e viagens, os que odeiam futebol, os que viverão até os cem anos fumando, os que conversam telepaticamente com extraterrestres, os ermitões, enfim, os desajustados de um mundo que só oferece um molde (muitas vezes, ele próprio desajustado).

Todos nós, que estamos quites com as verdades concordadas, guardamos, lá no fundinho, uma coisa que nos perturba, que nos convida para um exílio, que revela nossa "porção despatriada" por assim dizer, hehe. É a parte de nós que aceita a existência das "mentiras consensuais".

Entende que é melhor viver de acordo com o estabelecido, mas que, lá no fundinho, não consegue dizer nem amém.

7 de janeiro de 2008

Napoleão... um exemplo a ser seguido!

Tanto Napoleão Bonaparte, como Garibaldi e tantos outros grandes (pseudo) heróis e líderes (inegavelmente), durante as batalhas que travavam, sempre usavam uma camisa de cor vermelha.

Por que?

Porque dessa forma, se fossem feridos, os soldados não notariam seu comandante ferido e continuariam a lutar com o mesmo ímpeto!

* Por mais simplista que possa ser, a liderança não é algo que aprendemos, mas que nasce inerentemente junto de alguns iluminados.

Talvez o grande problema de hoje em dia esteja naqueles que só usam calças de cor marrom, inspirados nos grandes de antigamente.

4 de janeiro de 2008

A Viagem de Théo

Por que milhões de pessoas acreditam em Deus?
Por que tanta gente sente vontade de ter uma vivência espiritual qualquer?
Por que não somos todos ateus?

De perguntas assim surgiu “A viagem de Théo”, um romance sobre as religiões mais praticadas no mundo: catolicismo, judaísmo, budismo, protestantismo e islamismo, entre outras.
Os fundamentos históricos e espirituais de cada religião, suas transformações ao longo do tempo, as lutas contra a intolerância, a construção das figuras divinas, as regras da fé, o sentido dos ritos, as formas coletivas de exercício da espiritualidade... Viajamos na companhia de Théo e Marthe - ele, um adolescente que vive enfiado nos livros e sofre de uma doença grave; ela, uma mulher cosmopolita que esbanja vitalidade.
Juntos eles vão aos principais centros sagrados do mundo (a Bahia é um deles) e, enquanto visitam os templos e participam das festas rituais, oferecem ao leitor a certeza de que as religiões são uma das maiores aventuras que a humanidade já pôde sonhar!

Para quem já leu "O Mundo de Sofia", sobre a história da filosofia, "A Viagem de Théo" segue uma linha parecida, mas com a história das religiões. Muito interessante!