30 de janeiro de 2009

O tamanho do horizonte

Você já olhou pro horizonte e tentou imaginar a distância que existe até lá?

Não, você não está louco, e nem eu. Garanto que muitos já tentaram de várias maneiras!

Num dia claro, dizem, nós podemos ver quilômetros e quilômetros adiante. É, os antigos tinham razão: para uma pessoa de 1,80m de altura, o horizonte está aproximadamente a 5Km de distância.

A própria geometra nos ensina que a distância do horizonte - o ponto de maior distância que os olhos podem ver antes da curvatura da Terra se perder de vista - depende simplesmente da altura do observador.

Então os anões enxergam um horizonte mais próximo do que o horizonte de uma pessoa de tamanho "normal" (aspas propositais, por favor)?

Sim!

Se você estiver no topo do monte Everest, que tem 8,85Km de altura, o horizonte estaria a incríveis 370 Km de distância. Agora adicione o efeito da refração, que curva os raios de luz quando passam através da atmosfera, e o horizonte vai ficar mais longe ainda! O tempo frio também aumenta a refração atmosférica, portanto, em locais particularmente gelados (como a Antártida), as pessoas podem ver centenas de quilômetros de distância!

E as nuvens?

Somando a isso tudo, como as nuvens flutuam acima do nível do chão, elas podem ser vistas a distâncias ainda maiores do que a superfície da Terra!

Legal, né?

29 de janeiro de 2009

Muito brabo!

Tu achas que ficas brabo quando o teu Windows trava?

Quando tu brigas com o teu vizinho que ouve música gospel a todo pau?

Com o governo que suga o dinheirinho que poderia ser gasto em cerveja?

Pois lendo o Livro dos Fatos do Asimov encontrei um que denominei “o cara que ficou mais brabo da história”. Segue:

Jean Angot ( 1480 - 1551 ) era um comerciante pacífico e construtor de navios de Dieppe, França, até que dois dos seus navios foram afundados por navios portugueses. Ficou tão furioso que atacou Lisboa com dezessete dos seus navios. Capturou muitos navios inimigos, ocupou o porto, arrasou a área circunvizinha e manteve o cerco a Lisboa até o governo português pedir a paz.

Este ficou realmente brabo.

O anfitrião

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena (?), e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.

De volta da guerra, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa... e no fim, tudo foi esclarecido por Zeus, e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma escolhida do Deus!

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.

A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".

Portanto, anfitrião é sinônimo de "CORNO MANSO E FELIZ"!

27 de janeiro de 2009

Consertando a história!

Culpar Hitler é culpar todos os que foram diretamente responsáveis por tudo o que aconteceu até a morte do líder alemão.

O universo é violento demais para que os atos pensados por uma única pessoa possam alterar qualquer coisa. Comparando, vê-se que o poder humano vem da união, e com isso podemos dizer que alteramos o mínimo da configuração geográfica de um planeta. Um único planeta.

O cara que invade e rouba sua casa também é produto nosso. Você é, todos são. Não quero tirar a responsabilidade, e sim exatamente o contrário! Nós somos a humanidade, e precisamos mantê-la para frente.

Souberam daquela campanha dos Ateus em ônibus na Europa, nos Eua e na Austrália? Colocaram publicidade dizendo algo como: “Deus não existe. Então pare de se preocupar e viva sua vida”. Alguns países baniram a propaganda provando que seus habitantes são infantis ao ponto de serem afetados por um pequeno ato de diferença!

Tudo é resultado da nossa organização, somos responsáveis, mas responsáveis juntos.

É só deixar de delegar para Deus ou qualquer outra entidade a responsabilidade humana de sobreviver no Universo. É disso que precisamos. Aí a sociedade evolui, desenvolve-se e sobrevive!

Para constar: não sou ateu. Ateu não acredita em Deus e acredita em nada. Ser ateu é ser partidário. É como ver “Quem somos nós” e passar a dizer que a vida é regida pela física quântica daquela xamã maluca. Para mim, Deus existe. No mundo natural não existem provas de sua existência, mas no mundo social ele existe no consciênte coletivo e tem influência sobre todas as pessoas.

A fé é a arma mais poderosa, para salvar e para destruir.

23 de janeiro de 2009

O patrão

Hoje vou falar como patrão.

Contribuo, e contribuo bem, para o pagamento dos salários do funcionalismo público, inclusive dos sindicatos e centrais sindicais. Então, logicamente, todos eles estão sujeitos à minha fiscalização e ao meu exame.

E como um bom patrão, antes de demitir vou dar-lhes um aviso: eu não estou satisfeito com o rendimento de vocês! Até entendo que a culpa não é só de vocês... há décadas que o governo do Estado - do qual eu também sou patrão - não se comporta como deveria (a governadora inclusive bancou a compra de um avião!).

No entanto, ainda posso falar, daqui de cima, de outra condição. Posso falar como trabalhador. É deste prisma que vou citar um ponto, um único ponto, que possa ser positivo no projeto do governo e que talvez não mereça a oposição encanzinada e birrenta-nojenta.

Eu, como trabalhador, assim como meus colegas, nós temos direito ao PPR, um Plano de Participação nos Resultados anuais da empresa. Se o faturamento for positivo, os funcionários ganham uma parcela dele. Tempos atrás, um dos critérios para se avaliar quem ganharia essa bonificação era a avaliação dos chefes do setor. Acontece que a maioria dos chefes avaliava seus "subalternos" com a nota máxima, pois a lógica é óbvia: quanto todos podem ganhar um prêmio, quem não ganha se torna prejudicado. Assim, o prêmio não é mais prêmio: é punição, e punição dura.

Ora, um dos atuais critérios de promoção dos professores é semelhante a esse: é a avaliação dos diretores. Aliás, diretores eleitos pelo voto dos próprios professores, alunos e funcionários! Outro dos critérios é o tempo de serviço: a cada três anos, o professor ganha uma promoção.

Critétios questionáveis, hã?

Talvez fosse bom que ao menos os meus funcionários pudessem, pelo menos, discutir esse ponto. Ou até outros, quem sabe. Tentar melhorar. Tentar avançar, evoluir, crescer. Eu penso assim, e é possível que outros milhões de patrões do Estado pensem parecido. Seria bom que os funcionários levassem isso em conta, porque olha, quem está falando aqui é quem manda. Quem está falando é o patrão.

20 de janeiro de 2009

Livros...

Após uns dias de plena inatividade bloguística, cá estamos de volta! E o assunto... claro, livros!

Ultimamente eu não ando sem estar com um livro debaixo do braço. É uma prática boa, eu sei, mas depende do livro. Às vezes eu fico tão cansado de ler um livro ruim, que acabo não tirando nada que acrescente muito no meu vocabulário ou na minha vida... mas quando o livro é bom, ah... compensa todos os outros!

Desde o ano passado, sempre quando vou na livraria, me vejo cercado de trocentos livros (óbvio), com trocentos autores novos e diferentes... como vou saber quando o livro é bom? Não quero esperar pela crítica (imagino eles como um banco de desocupados, carrancudos, sexagenários e de mau-humor), quero é sair da livraria com os livros! O que eu faço?

Tchã-rãm!

Eu procuro sempre buscar os livros através das capas! E estas sendo aliadas a um título criativo, que estimule a minha curiosidade... feito. Cheque assinado e compras feitas.

Claro que esta maneira de escolher o livro não é nenhum grande segredo, e muitos podem até me achar "ignorante", "burro", ou sei lá o quê, mas até hoje, desde que comecei a fazer isso, obtive uma percentagem de mais de 90% de acertos, com certeza absoluta!

Obs.: ultimamente, só tenho comprado best-sellers. Deve ser porque eles sempre têm capas bonitas e títulos criativos (risos).

12 de janeiro de 2009

Os bagos do português

O português, o Manuel (tinha que ser esse nome), foi do interior até Lisboa consultar um renomado médico, pois achava que tinha um grande problema. Então o médico lhe disse que não era um problema ter três bagos, e sim uma honra! “Você é mais Homem”, disse o médico.

Orgulhoso do seu terceiro bago, o português resolveu contar para o negão que estava no mesmo banco que ele no trem.

- Neste banco estão sentados 5 bagos.

- 5? Perguntou o negão.

- Sim, 5 bagos! Afirmou o português.

Então o negão arrematou:

- Só se você tem apenas 1.