7 de dezembro de 2008

Primeira do singular

Putz, hoje quando acordei foi que me dei conta: eu precisava disso.

Sabe quando a gente revive a adolescência? Pois é.

Acho que o certo não é se acostumar com a vida que a gente leva. Os grandes nomes da história agiam assim: nada mais eram do que grandes desconformados. E hoje quando acordei, notei que eu estava sendo exatamente o contrário: um grande conformado com tudo. Principalmente comigo mesmo.

Na nossa adolescência, normalmente tendemos a incorporar esse "espírito" peleador, discutir o funcionamento das coisas, etc. Acho que é justamente nesse ponto que as pessoas criam (ou deveriam criar) o olhar crítico sobre tudo. É o nascimento dos "por quês"!

Mas parece que, durante essa mesma adolescência, falta alguma coisa. Experiência? Talvez. Tem certas coisas que só a vida nos ensina, e que dinheiro nenhum no mundo compra.

Esses dias eu estava lendo um livro, e tinha um trecho que dizia mais ou menos assim:

"[...] é muito mais fácil estar à beira de ser alguma coisa, do que ser aquilo de fato".

Mudando um pouco a frase - sem perder o sentido - experimente trocar o verbo "ser" pelo verbo "conseguir", na frase acima: bingo!

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