22 de outubro de 2007

A vida em uma função

Sempre apreciei bastante a matemática. Desde cedo. Mas "aprimorei" este gosto na época do cursinho pré-vestibular.
Recentemente, por intermédio de best-sellers, a matemática atingiu um ponto de notoriedade até então nunca atingido. Seqüência de Fibonacci, teoria da vida, etc e tal. Mas antes disso nunca tinha ouvido falar nas aplicações e analogias diretas da matemática em nossas vidas. Já pararam pra pensar nisso? E é simples, por uma razão muito óbvia: se não fosse por isso, por que existiria a matemática?

Com um pouco de imaginação, podemos comparar o tempo com uma função contínua - não se repete e ruma para um ponto a caminho do infinito (meros mortais nunca chegam neste ponto). Ao longo da função, surgirão alguns pontos máximos (a felicidade, por exemplo) e pontos mínimos (a tristeza). Além disso, teremos pontos estacionários, máximos e mínimos relativos. Existirão alturas em que a função será uma reta; em outras, uma curva. E mesmo assim, sem nada de concreto, é possível dar uma forma matemática ao tempo!

Agora imaginem diversas funções coexistindo no mesmo plano cartesiano (ou ortonormal para quem tem curso superior na área). Inevitavelmente surgirão retas secantes, tangentes, etc. Conforme o tempo de uma pessoa X se cruze com o tempo de uma pessoa Y, é possível que duas funções se unam em uma só: chama o padre que tá feita o casório! Ou também é igualmente possível que duas funções, depois de unidas, se afastem uma da outra. É até possível que o ponto máximo de uma corresponda ao ponto mínimo de outra! Mas como seria a expressão da função?

Seria possível dar a ela um número? Considerando que a mesma deve se alterar em função do tempo (até o tempo de altera ao longo do próprio tempo), acho que seria um pouco complicado... se alguém que entenda mais de matemática que eu quiser tentar, tá proposto o desafio!

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